Objectiva 3
Um filme,
Um ponto da Cidade,
E uma opinião...
Tuesday, October 26, 2010
Wednesday, October 20, 2010
Relembrar ....
O filme “O Solista”, relembrou-me uma conversa havida com um amigo. Nesse frente a frente, sem câmaras, discutiu-se o papel das entidades públicas e das Instituições de Solidariedade Social em relação à dura realidade citadina das pessoas sem abrigo.O lado contrário, argumentava o insucesso na regeneração daqueles homens e mulheres que por vicissitudes da vida entraram no "mundo dos sem abrigo”.À época, nesse confronto de ideias, defendi que a visão da imposição da reinserção social desses indivíduos não deve ser considerada como estratégia absoluta. Pode não ser esse o caminho!
Essa opção de vida, por quem a trilha sempre com sofrimento, deve ser totalmente respeitada como qualquer outra. O meu interlocutor não se convenceu e esgrimiu alguns rudes golpes – sem ferimentos graves, é certo – atacando o meu idealismo e a ausência de uma solução global para o problema.Na altura, não “baixei os braços” na minha tomada de posição. Mas confesso que a minha tenaz explicação não foi tão convincente como gostaria.Ontem, depois de ver o filme “O Solista”, tive a plena convicção que fazer entender à Sociedade a assunção da liberdade de escolha dos sem abrigo, não é um processo simples – mesmo defendendo essa posição com total empenho!Este filme, baseado numa vivência real (uma amizade entre um jornalista e um sem abrigo a viver nas ruas de Los Angeles), é a emocionante prova que esse processo tem muitos altos e baixos.A estória vivida e excelentemente representada no filme, por Robert Downey Jr. e Jamie Foxx, revela um ensinamento essencial: vale sempre a pena acreditar que podemos comunicar com os outros, e se isso ajudar, tanto melhor!
Mas acima de tudo, temos de saber respeitar as livres escolhas dos outros!
Essa opção de vida, por quem a trilha sempre com sofrimento, deve ser totalmente respeitada como qualquer outra. O meu interlocutor não se convenceu e esgrimiu alguns rudes golpes – sem ferimentos graves, é certo – atacando o meu idealismo e a ausência de uma solução global para o problema.Na altura, não “baixei os braços” na minha tomada de posição. Mas confesso que a minha tenaz explicação não foi tão convincente como gostaria.Ontem, depois de ver o filme “O Solista”, tive a plena convicção que fazer entender à Sociedade a assunção da liberdade de escolha dos sem abrigo, não é um processo simples – mesmo defendendo essa posição com total empenho!Este filme, baseado numa vivência real (uma amizade entre um jornalista e um sem abrigo a viver nas ruas de Los Angeles), é a emocionante prova que esse processo tem muitos altos e baixos.A estória vivida e excelentemente representada no filme, por Robert Downey Jr. e Jamie Foxx, revela um ensinamento essencial: vale sempre a pena acreditar que podemos comunicar com os outros, e se isso ajudar, tanto melhor!
Mas acima de tudo, temos de saber respeitar as livres escolhas dos outros!
Sunday, October 17, 2010
Saturday, October 16, 2010
Moral da estória do mineiro infiel: afinal a outra é a esposa!
retirada daqui
Foto AP
Numa entrevista à radio colombiana, ontem publicada na imprensa chilena, Susana Valenzuela, não temeu e defendeu-se com a realidade: vive com o mineiro há 10 anos!
Conclusão, deste folhetim criado pelos media: Os factos "falam" sempre mais alto!
Transcreve-se as partes mais relevantes dessa entrevista, publicada no jornal emol -Chile, on line-15.10.10- (carregue aqui texto integral):
«Susana Valenzuela, conocida como la amante del "enfermero" de la mina San José, fue entrevistada por una radio colombiana, donde no omitió ningún detalle de su relación.
«Susana Valenzuela, conocida como la amante del "enfermero" de la mina San José, fue entrevistada por una radio colombiana, donde no omitió ningún detalle de su relación.
(...)
La actual pareja de Barrios es Susana Valenzuela, quien lo esperó a la salida del ducto de rescate y se ha encargado de aumentar aún más la fama del minero contando detalles bastante íntimos de su relación.
La mujer ha conversado con varios medios nacionales, pero también con la prensa internacional. Una de esos medios es radio LAFM de Colombia (escuchar audio), donde Susana Valenzuela contó sin tapujos varios pormenores de los 10 años que lleva junto a Barrios.
La mujer ha conversado con varios medios nacionales, pero también con la prensa internacional. Una de esos medios es radio LAFM de Colombia (escuchar audio), donde Susana Valenzuela contó sin tapujos varios pormenores de los 10 años que lleva junto a Barrios.
"Yonni Barrios es mío y chao. Ni un otro mono más entra acá", fueron algunas de las declaraciones más suaves de la mujer.La actual pareja de Barrios disparó también en contra de Marta Salinas, la esposa de Barrios de la cual está separado."Cuando aparece el dinero, los muertos salen de la tumba", dijo Valenzuela refiriéndose a la donación del empresario Leonardo Farkas a los 33 mineros.
(...)
¿No le molesta que le diga la amante?", preguntó la periodista, a lo que la actual pareja de Barrios respondió: "No, pero digan que yo soy la que le quitó el marido a la otra", desatando la risa de los conductores del espacio radial.».
Thursday, October 14, 2010
Carta aberta ao Director do jornal DN:"O mineiro infiel, a bebé Esperanza e a nega a Morales"
Fotografia
Exmo. Senhor Director do DN
Como leitora assídua do vosso jornal, cumpre-me manifestar o meu veemente desacordo quanto ao ângulo da abordagem da notícia: “O mineiro infiel, a bebé Esperanza e a nega a Morales”.
Transcreve-se o título e primeiro parágrafo do artigo visado:
«O mineiro infiel, a bebé Esperanza e a nega a Morales
Yonni Barrios foi o 21.º mineiro a ser resgatado da mina de San José e um dos homens de quem mais se falou nas últimas semanas. Tudo devido a um triângulo amoroso. Ontem, quando chegou à superfície, quem estava à sua espera era... a amante (…)».
O resgate dos 33 mineiros no Chile foi acompanhado, pela televisão, no mundo inteiro. Quem acompanhou esta missão, em directo, assistiu a emoções à ” flor da pele” dos familiares e entes queridos dos mineiros.
Esse momento seria naturalmente privado, repito privado, das suas vidas, não fosse a dimensão mediática e histórica desta missão de resgate, dado o carácter perigoso desta operação e o conjunto dos meios humanos chilenos e tecnológicos envolvidos.
O mundo esteve de olhos postos no Chile, durante cerca de 22 horas ininterruptas: desde a descida da cápsula, pela primeira vez, até ao regresso à superfície do 33º mineiro - o “capitão do navio” a abandonar o local em último lugar.
Neste enquadramento, o DN ao refernciar como título ”O mineiro infiel”, deu primazia a um aspecto moral da vida pessoal do mineiro, em detrimento do principal: a coragem e resistência desse mineiro!
Ora, o DN é um órgão noticioso, pelo que deve aquilatar a natureza da informação a prestar ao cidadão. Se fizesse, algum trabalho de casa (consultar os media), sabia que a situação extraconjugal tem um contexto próprio, o que omitiu completamente na notícia divulgada.
Optou, assim, por embrulhar este acontecimento numa abordagem telenovelística de América latina: a esposa e a outra, a amante.
A mesquinhez desta redacção vai ao pormenor: “quem estava à sua espera era... a amante”. Este compasso de espera literário, não é conciliável com a objectividade da notícia, porque ao jornalista não compete induzir o leitor a eventuais hipóteses, só lhe incumbe informar.
Aliás, de acordo com a informação nos media chilenos, o casal estava separado há alguns anos, e o mineiro vivia actualmente com Susana Valenzuela - a mulher que estava à espera dele!
Como leitora, entendo, que o jornalismo faz-se com notícia séria e não com informação romanceada para vender jornais.
Por último, atrevo-me a dizer: o primeiro jornalista que atire a primeira pedra!
Com os meus melhores cumprimentos,
Cristina Garcia
Wednesday, October 13, 2010
Leitura obrigatória!
Tuesday, October 12, 2010
Sunday, October 10, 2010
Friday, October 08, 2010
Passadas 8 horas fez-se luz!
Fez-se luz ao fundo do meu corredor, após 8 horas de escuridão!
Desta experiência, nada iluminada, retiro duas conclusões:
1. A equipa técnica da EDP, deslocada para proceder à reparação da falta de energia, não pode abandonar o local onde decorreu esse trabalho, sem antes confirmar a reposição da energia.
2. O cliente não deve ficar parado à espera que se faça luz!
Assim vai a EDP em Lisboa...
foto retirada daqui
Ontem, pelas 22:00 horas fiquei sem electricidade em casa, bem como na caixa de escada do prédio. Contactei os serviços da EDP, solicitando a resolução do problema. A previsão seria a reposição da electricidade pelas 02:00 horas, hoje. Aguardei como cidadã e pagadora pontual, ciente da eficiência da EDP. Enganei-me redondamente!
Às 03h 49m, continuava sem luz, agarrada à laterna e tentando fugir aos obstáculos caseiros.
Mais uma tentativa junto dos serviços da EDP: Nesse momento, fiquei a saber que a equipa técnica dava o problema como solucionado- Mas como? Eu continuava agarrada a minha preciosa laterna e sem luz à vista...
Após a confirmação do engano pela EDP,uma nova previsão: mais duas horas!
Na verdade, são 04h 38m, e nem uma luz ao fundo do meu corredor!
Passadas 6 horas e 36 minutos, sem electricidade, numa noite sem contratempos de maior na cidade de Lisboa, só restou ligar o portátil, com a bateria moribunda, e ora revoltar-me:Esta é a eficiência da EDP??????
Para terminar este post antes da bateria, deixo um pedido à EDP: Dá-me Luz!
Thursday, October 07, 2010
A minha reacção: Não gosto!
Monday, October 04, 2010
Sunday, October 03, 2010
Manifesto contra a proibição do uso de calças de ganga, pelos funcionários do Sporting Clube!
Foto retirada deste site
O meu clube é o Sporting, por opção livre e consciente, tomada no seio de uma família benfiquista dos “quatro costados”.
Esta semana, tomei conhecimento, que o Conselho Directivo do Sporting anunciou em directiva interna, a proibição das calças de ganga para todos os funcionários do clube, sustentando que: “tenham uma imagem profissional dentro dos parâmetros habituais de higiene e vestuário adequado, questão que tem um impacto muito importante na representação e imagem do próprio clube”.
Depois de respirar fundo, entendi, passar a escrito o meu pensamento, enquanto sportinguista, com o intuito de manifestar total repulsa pela decisão do Conselho Directivo do Sporting.
É verdade, existirem várias empresas com regulamentos internos quanto às regras de indumentária, a cumprir pelos seus funcionários no exercício das suas funções. Neste contexto, não discuto a justeza da opção, porque a imagem das empresas no mercado é escolha dos seus dirigentes ou, em último caso, dos seus detentores/accionistas.
Situação diferente é um clube desportivo, cuja imagem deve coincidir com uma única realidade: um clube ganhador de competições seja no futebol ou outra modalidade desportiva!
Os adeptos do Sporting torcem e sofrem pelas vitórias do seu clube! Para cada sportinguista, importante é ganhar jogos ou provas numa disputa digna em qualquer competição desportiva.
Por isso, mesmo, a imagem de um Clube é construída pelas vitórias e honrosas participações dos seus atletas, onde o esforço e a ambição “falem” sempre mais alto no campo, e não de um alegado impacto da roupagem dos funcionários do clube.
Aliás, que eu saiba os leões (imagem de marca do clube) não usam fato e gravata ?!