Em caso de emergência, puxe a alavanca!
A ideia que Passos Coelho foi mandatado pelos eleitores para levar por diante a Reforma do Estado, está a ser sustentada por alguns comentadores/jornalistas nos media.
Esta lógica está ferida na sua estrutura:
a) Se o governo ainda não decidiu qual a reforma do
Estado e precisa de debater com a sociedade civil (à porta fechada), é
porque não o discutiu e muito menos em público.
b) Se Passos Coelho já tivesse mandatado, através da
sua eleição, para implementar uma reforma do Estado, os portugueses tinham de
conhecê-la previamente.
A Reforma do Estado, que está em cima da mesa por parte do
governo (ou melhor pelos nossos credores) passa pela mudança do Estado Social.
Dirão alguns, em defesa, essa situação é decorrente de
estarmos sobre a alçada da Troika, pelo que o governo está sujeito a isso.
No relatório do FMI, encomendado pelo governo, as opções desenhadas
para atingir o objetivo de um corte 4 mil milhões de euros na despesa do
Estado, assentarão necessariamente num Estado de modelo liberal, onde o atual Estado Social tem os dias contados.
Sejamos
claros: Nunca saiu da cabeça de Passos
Coelho o projeto para destruir o modelo de Estado social, e agora a alavanca da
situação de emergência dá muito jeito! É só puxar!
1 Comments:
è exatamente isso o que está a contecer, mas os Portugueses de modo geral não estão conscientes, de que se deixarmos, caminharemos a passos "De coelho" Largos para ficarmos sem sistema de saude , sem educação Publica, etc. etc.
O pior é que com cosenso ou sem consenso eles tem a maioria.
Ciloca
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