Há cada ideia... (“Take” 2)

Fotografia do Equipamento municipal, Teatro Taborda, em Lisboa (fotografia com a cortesia do Lusofolia)

« (...) A reabilitação do edifício do Teatro Taborda e área envolvente, teve como principal objectivo a criação e dinamização de um espaço cultural, que pudesse constituir uma referência na dinâmica do bairro histórico em que se insere, a Mouraria, estabelecendo uma ponte para a cidade de Lisboa.
A reabertura do Teatro Taborda efectuou-se a 1 de Junho de 1995, ano em que a sua gestão é confiada à empresa municipal EBAHL , actual EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural E.M.

(...)
Em 1997 é qualificado como Imóvel de Valor Concelhio a integrar na Carta Municipal do Património na área de intervenção do Plano de Urbanização da Mouraria, por se tratar de um dos únicos vestígios da vida cultural do Bairro e por ter ainda anexa uma ermida do século XVIII (...) » in página da net da EGEAC (click em cima para acesso à página completa).

“Cá se gere mal cá se paga” * com património municipal...diria eu, remodelando o provérbio popular. Pagam os lisboetas!



Já agora, mudem de ideias por favor!

*observar a área envolvente ao edifício assinalado na foto.

Há cada ideia….

«Câmara de Lisboa vendeu, em Janeiro de 2004, o Palácio Rosa, na Mouraria, ao grupo construtor Olissibona, que ali queria edificar um hotel de charme. Mas o edifício está classificado e, como tal, não pôde ser transformado em unidade hoteleira.

Agora, para remediar, a autarquia propõe a venda, por ajuste directo ao Olissibona, de cinco prédios situados na Costa do Castelo e o jardim* que está afecto ao Teatro Taborda (...)» in Correio da Manhã de 29 de Junho de 2005 ( click em cima para acesso à notícia publicada).

Só faltava isto!!!

* click em cima

É pena que nem todos (re)conheçam...

«Este jardim, a que lhe deram o nome de Amália Rodrigues, no Alto do Parque Eduardo VII, desenhado por Gonçalo Ribeiro Telles, foi uma obra do presidente da Câmara Municipal de Lisboa no mandato 1997-2001. Recordam-se? Há quantas décadas não era feito um jardim destes em Lisboa? Parece que compensa mais prometer sem fazer do que fazer sem ter prometido. E nos tempos que correm ainda compensa mais estar de fora a criticar» in Espiral- Virtual (click em cima).

Faz hoje 113 anos que o ascensor da Bica "nasceu" !

Foto retirada da net- Ascensor da Bica, em Lisboa.

A inauguração do ascensor da Bica * (faz a ligação entre a Rua de São Paulo e o Largo do Calhariz) teve lugar há 113 anos.

E que se conserve por muitos e muitos anos...

*click em cima para mais informações.

Feira da Cotovia (2)

Feira da Cotovia no Jardim do Príncipe Real, em Lisboa- 25 de Junho de 2005


A música é assim: pergunta,
insiste na demorada interrogação
- sobre o amor?, o mundo?, a vida?
Não sabemos, e nunca
nunca o saberemos.
Como se nada dissesse vai
afinal dizendo tudo.
Assim: fluindo, ardendo até ser
fulguração - por fim
o branco silêncio do deserto.
Antes porém, como sílaba trémula,
volta a romper, ferir,
acariciar a mais longínqua das estrelas.


EUGÉNIO DE ANDRADE- É ASSIM, A MÚSICA, OS LUGARES DO LUME.

“ E esta hem? ”

« O acompanhamento jornalístico do programa de Santana Lopes, ontem, no Bairro das Calvanas e na Alta de Lisboa ficou marcado por um lamentável incidente com a sua "assessora política", Inês Dentinho. O que estava combinado com a assessoria de Imprensa da Presidência era que o município asseguraria o transporte dos jornalistas entre os dois locais. Por uma aparente descoordenação dos serviços camarários, os jornalistas ficaram apeados nas Calvanas e acabou por ser a viatura onde a referida assessora era transportada a regressar para os levar. Pelo trajecto, foram tratados com rudeza e má-educação e responsabilizados pelo atraso da iniciativa. Só o facto de estarem num sítio com difícil acesso de táxi, e no meio de um trabalho que era preciso assegurar, fez com que não abandonassem o carro. Baixo nível é o mínimo que pode dizer-se da linguagem utilizada pela assessora» in Jornal de Notícias, de 25 de Junho de 2005 (click em cima para acesso à notícia publicada).

Como diria o saudoso Fernando Pessa: “ E esta hem? ”

A Feira da Cotovia (1)

Escritor a tempo inteiro?
Que ideia!

Afiando os seus aparos
nas margens da criação,
com umas «tarefas parecidas»,
com uns «trabalhos afins»
e umas surtidas ao povo?

Que ideia!

Este escritor deve estar
misturado com o povo
e não ser só relator
ou camarada animador.

Deve arriscar os seus dedos,
escreventes,
na mesma dura engrenagem
onde outros perdem os dedos
entre dentes,
e, depois, que escreva, escreva
com os dedos que tiver.

Se ele quiser ensinar,
vai ter muito que aprender.

Mas, atenção, os seus riscos
não lhe podem ser poupados.
São livremente assumidos.
Escrever é safari
com leões domesticados?

Mas, cautela, actividades
afins da de escrever,
por mais largas que se queiram
são maneiras de perder.

Se a mão que segura a pena
vale bem a da charrua,
então pega lá a minha
e dá-me o peso da tua.

É que, assim, os dois seremos
trabalhadores da cultura.

Se isto é ser, de alguma forma,
escritor a tempo inteiro,
troco a pena pelo tractor,
troco o der pelo vier.

Folha de terra ou papel
tudo é viver, escrever.


ALEXANDRE O' NEILL- ESCRITOR A TEMPO INTEIRO ?

" Casa de Garrett abaixo"

« Casa de Garrett abaixo
(…) Este imóvel deu origem a uma polémica que envolveu o Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), o Ministério da Cultura e a autarquia alfacinha. O IPPAR chegou mesmo a recomendar a classificação do edifício como ‘imóvel de interesse municipal’. Uma decisão que exigiria, neste momento, “custos insuportáveis” à CML, disse ao CM fonte da autarquia» IN CORREIO DA MANHÃ DE 24 DE JUNHO DE 2005 *.

Administração Central e Câmara Municipal de Lisboa andaram de candeias às avessas com a solução de preservação da Casa de Garret. E o resultado está a vista!

Será que não aprendemos que a conservação e valorização do património cultural é um factor determinante para o nosso desenvolvimento…

*click em cima

Teatro Capitólio

« (...) Although the February 15, 2005, issue of New York Magazine reported the abandonment of the proposed Parque Mayer theater design by Frank O. Gehry & Associates, Inc., the future of the Teatro Capitólio remains uncertain. It is hoped that through listing, the owner, the city, and the local preservation group will come together to find a solution that will save this historic modernist theater and restore it to its former splendour» in página da net World Monuments Fund *.

O Teatro Capitólio ( situado em Lisboa) foi considerado como um dos 100 monumentos mais ameaçados do mundo pela World Monuments Fund *.

A ver vamos o que nos reserva o futuro!?

* click em cima

(1)Ver página na net da World Monuments Fund.

(2) Foto retirada da mesma página.

Uma feira a não perder !

Nos dias 25 e 27 de Junho vai ter lugar no Jardim do Príncipe Real a Feira da Cotovia*, entre as 12 e 20 horas.

Obrigatório para aqueles que gostam de feiras!

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Largo Rodrigues de Freitas - Até quando ?

Largo Rodrigues de Freitas, junto à Costa do Castelo - Castelo de S.Jorge- em Lisboa

"A agonia"* do Largo Rodrigues de Freitas !


E já agora uma dica...

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Jardim Amália Rodrigues

Jardim Amália Rodrigues, Alto do Parque Eduardo VII, em Lisboa, Junho de 2005



Um refúgio bucólico em Lisboa quando o calor aperta...

Continuar a “Ler Devagar” !

« A Ler Devagar está situada num espaçoso piso térreo à entrada do Bairro Alto. A localização não podia ser mais apropriada nem o interior mais agradável. Acontece que o novo proprietário do prédio pretende que o espaço fique vago nos próximos meses. E não é fácil encontrar outro espaço igualmente amplo e central. Mas esperemos que seja possível. Para que a Ler Devagar continue uma excepção estimulante no nosso insípido mercado livreiro» in Diário de Notícias , em 16 de Junho de 2005 , “Ler Devagar”, Pedro Mexia.

Esperemos que…

A “Ler Devagar” não seja mais um espaço cultural fechado definitivamente em Lisboa dentro de pouco tempo;

As entidades com responsabilidades culturais nesta cidade procurem ter um papel mediador na busca de uma solução consensual, não só porque o espaço em causa está intrinsecamente ligado à projecção daquela livraria, mas também porque a sua localização no Bairro Alto é uma mais valia para o comércio local;

Eu só volte a falar neste assunto quando um novo espaço estiver assegurado!

49º Congresso Mundial da IFHP- em Roma

Um congresso mundial que vai "aquecer" o debate sobre o futuro das cidades*, a realizar em Roma entre 2-5 de Outubro de 2005*.


O programa* dos trabalhos promete...



*click para mais informações.

Pátio D. Fradique (2)

«A agonia do Pátio D. Fradique*

Há muito que os moradores abandonaram o Pátio D. Fradique. Para as memórias tristes, resta apenas uma moradora e uma serralharia» in jornal “A Capital” , de 13 de Junho de 2005, pág. 26.


Falam, falam, falam...


*Click em cima

Biennale di Venezia 2005

« La 51. Esposizione Internazionale d'Arte, organizzata dalla Fondazione la Biennale di Venezia e diretta da María de Corral e da Rosa Martínez, apre al pubblico domenica 12 giugno 2005.»


Três portugueses marcam presença...


Quem tiver oportunidade dê lá um salto!

À memória de Eugénio de Andrade

Jardim Amália- no topo do Parque Eduardo VII- em Lisboa, em 11.06.05


Volto-me e são brancos
os cavalos.
O trigo novo, a música
dos nomes, o tempo da flor,
tudo isso passou.
Mas a terra brilha
como quem não conhece a morte.
Volto-me , os pombos regressam.
Tu ja não estavas
e só eu
os vi chegar.


EUGÉNIO DE ANDRADE- DESPEDIDA (39), OFÍCIO DE PACIÊNCIA.

C 'est Paris! (2)

Foto retirada do blogue ParisCool



Nós por cá continuamos a não valorizar o pequeno comércio local...

A arte dos graffitis !

Foto retirada deste irresistível blogue francês


Verdadeira arte urbana...

Porque não ?

Foto retirada deste blogue

Uma ideia para Lisboa...

EXPOSIÇÃO DE RAFAEL BORDALO PINHEIRO

“A ROLHA… POLÍTICA E IMPRENSA NA OBRA HUMORÍSTICA DE RAFAEL BORDALO PINHEIRO (1875-1905)” - Patente ao público na Galeria dos Paços do Concelho de Lisboa até 24 de Junho de 2005.

Uma exposição a não perder!

C 'est Paris!

Não consegui resistir...



Retirado deste blogue, via Lusofolia.

Sem título II

CAFÉ VERTIGO - TRAVESSA DO CARMO 4, EM LISBOA



(...)
Quem como eu se perde e se dispersa
Nas coisas e nos dias?


SOPHIA de MELO BREYNER ANDRESEN, IDEM.

Sem título

Banca com peças artesanais no Jardin do Príncipe Real- dia 28.05.05



Quem como eu em silêncio tece
Bailados, jardins e harmonias?
Quem como eu se perde e se dispersa
Nas coisas e nos dias?


SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN- DIA DO MAR, Quem como eu em silêncio tece.

ROTEIRO DO JAZZ NA LISBOA DOS ANOS 20/40 - Sábado, 4 de Junho

Foto retirada da net

Se estiver em Lisboa amanhã, não perca...

« (...) Uma visita aos espaços em que primeiramente o Jazz se fez ouvir em Lisboa que o “Roteiro do Jazz” propõe, numa visita inédita que percorrerá os clubes, teatros, cinemas, cafés e lojas de discos que mais se destacaram entre os anos 20 e 40, desde o Bristol Clube até ao Hot Clube (instituição fundada em 1948 por Luís Villas-Boas), passando pelo Teatro da Trindade e pelo Teatro Nacional. E como de música se trata, no “Roteiro do Jazz” haverá ainda espaço para ouvir o jazz da época».

Esta iniciativa é organizada pelo Centro Nacional de Cultura e tem início às 10 horas da manhã, com encontro marcado no Café No Chiado (Lg. Picadeiro, 11).

“The New York Times” dá a conhecer Lisboa !

No jornal “The New York Times”, de 8 de Maio , foi publicado o seguinte artigo:

« In Two Lively Districts In Lisbon, Every Night Is a Block Party

By PAVIA ROSATI

LISBON has no idea how cool it is. The city lives in the shadow of Europe's superstar capitals, unaware of its own modern charms. It is not uncommon to hear people talk about surviving dictatorship, the earthquake of 1755 and the loss of empire as though these were recent concerns, not events that happened some 30, 250 and 400 years ago. (…)

(…) A stained-glass ceiling, rotating art exhibits and bagels are the main attractions at the recently opened Café Vertigo, 4 Travessa do Carmo, (351-21) 343 3112, a favorite spot of the young literary set. (…) ».

Foto retirada do Lusofolia

Parece que os americanos começam a conhecer melhor os cantos de Lisboa do que nós!...

ZOOM "FORA DOS EIXOS" (18)

«Uma árvore por bebé

O advogado José Sá Fernandes prometeu ontem que, se ganhar as eleições autárquicas em Outubro, irá plantar uma árvore por cada bebé nascido em Lisboa» in CORREIO DA MANHÃ de 25 de Maio de 2005.


Se a publicidade produzir efeito recomendo ao governo que aumente o orçamento para a construção de mais maternidades em Lisboa!...

PHE05- Photo España

“ENCUENTROS PHE
III DEBATES EN TORNO A LA FOTOGRAFIA”
MADRID, 2, 3 e 4 DE JUNHO


No âmbito das actividades deste festival há a salientar os “ENCUENTROS PHE”, que «têm como objectivo a reflexão e o debate sobre o tema principal destes encontros: Cidade. O modo como evoluem as urbes é um problema que nos afecta a todos actualmente e cada vez mais no futuro».


Quem tiver tempo dê um salto a Madrid…