Monday, June 13, 2005

À memória de Eugénio de Andrade


Jardim Amália- no topo do Parque Eduardo VII- em Lisboa, em 11.06.05


Volto-me e são brancos
os cavalos.
O trigo novo, a música
dos nomes, o tempo da flor,
tudo isso passou.
Mas a terra brilha
como quem não conhece a morte.
Volto-me , os pombos regressam.
Tu ja não estavas
e só eu
os vi chegar.


EUGÉNIO DE ANDRADE- DESPEDIDA (39), OFÍCIO DE PACIÊNCIA.

4 Comments:

At 10:00 PM , Blogger Toix said...

Onde é que eu já vi flores tão bonitas?

 
At 6:48 PM , Blogger Francisco said...

e também passaste pela feira do Livro?

 
At 1:46 AM , Blogger Ana Russo said...

Parece que todos andámos hoje pelos mesmos pensamentos... Bj. Penelope

 
At 6:08 PM , Anonymous Anonymous said...

Arrepia-me a sua morte... A sua ausência. Será que conseguimos "produzir" outros novos génios como aqueles que nos abandonam? CV

 

Post a Comment

Subscribe to Post Comments [Atom]

<< Home