À memória de Eugénio de Andrade
Jardim Amália- no topo do Parque Eduardo VII- em Lisboa, em 11.06.05
Volto-me e são brancos
os cavalos.
O trigo novo, a música
dos nomes, o tempo da flor,
tudo isso passou.
Mas a terra brilha
como quem não conhece a morte.
Volto-me , os pombos regressam.
Tu ja não estavas
e só eu
os vi chegar.
EUGÉNIO DE ANDRADE- DESPEDIDA (39), OFÍCIO DE PACIÊNCIA.
4 Comments:
Onde é que eu já vi flores tão bonitas?
e também passaste pela feira do Livro?
Parece que todos andámos hoje pelos mesmos pensamentos... Bj. Penelope
Arrepia-me a sua morte... A sua ausência. Será que conseguimos "produzir" outros novos génios como aqueles que nos abandonam? CV
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