Fotografia: ©AFP/File / Ronaldo Schemidt
Ontem, encerrou em Cancún, a Cimeira Climática das Nações Unidas. Os governos ao nível global decidiram constituir um fundo verde climático para apoiar os países menos desenvolvidos nos esforços de preservação do ambiente.
Quanto a compromissos para assumir metas mais rígidas referentes às emissões de gases com efeito de estufa (GEE), os governos de todos os países, com excepção da Bolívia, assobiaram para o lado, adiando, mais um ano, a convergência na adopção de medidas à escala global.
Enquanto a governação global não consegue um maior compromisso: perpetuando intenções sucessivas quanto a uma redução, mais exigente, das emissões de GEE - fazendo lembrar noivados infindáveis sem casamento à vista - resta à sociedade civil participar activamente no contributo para o combate às alterações climáticas.
É verdade que a solução é tripolar: governo, empresas e cidadãos, mas incumbe a cada um de nós o dever de “fazer o trabalho de casa”.
Neste momento, estão a pensar: mais uma vez, a conversa das lâmpadas e o não deixar aparelhos electrónicos no modo stand by.
Caro visitante: é isso mesmo! É desligar completamente o computador, as televisões, o vídeo, a aparelhagem do som, o micro ondas, a torradeira e a máquina do café.
Para aqueles que gostam de cozinhar, adianta-se: utilizar panelas com fundos de grande difusão de calor, tapar as mesmas durante a cozedura para consumir menos energia, e caso tenha placas eléctricas, apagá-las uns cinco minutos antes do prato estar pronto.
É verdade: As soluções, às vezes, são elementares mas eficientes!
Os nossos pequenos comportamentos -por mais simples que nos pareçam - são um contributo precioso para um empenho colectivo mais abrangente.