Objectiva 3
Um filme,
Um ponto da Cidade,
E uma opinião...
Tuesday, December 30, 2008
Monday, December 29, 2008
O filme "Australia"!
A crítica que li acerca deste filme impunha pouca expectativa. Nunca fui dada a escolher os filmes pela opinião dos nossos críticos de cinema, aliás, interrogo-me se alguns gostam verdadeiramente de cinema. Gostar de cinema é encontrar o que há de bom e mau numa película cinematográfica. Quase sempre há um lado bom- a não ser aos olhos desses impediosos críticos que conseguem em parcas linhas destronar um trabalho que pode não ser brilhante mas merece respeito.
O filme “Australia” assume-se como um épico, embora sem grande triunfo, dizem os críticos. A minha visão do filme não é a mesma desses senhores.
O filme “Australia” assume-se como um épico, embora sem grande triunfo, dizem os críticos. A minha visão do filme não é a mesma desses senhores.
A história contada neste filme suporta-se em duas componentes: o valor da dignidade humana independentemente da cor da pele e uma paixão irresistível entre duas pessoas oriundas de mundos diferentes.
Esta primeira componente é exaltada ao longo de todo o filme, com cenas emocionantes. É exemplo a cena em que um dos protagonistas (Drover) obriga um empregado branco a servir uma bebida ao seu amigo preto. Há imagens de intensidade fortíssima que não deixa a plateia indiferente. E bom cinema é isso mesmo: deixar-nos emocionar pelos personagens e sentirmos que estamos a ser “levados” pelas imagens. Este filme tem esse mérito pelo menos.
A segunda componente – tenho que confessar que sou suspeita porque não resisto ao charme de Hugh Jackman – converte-se numa sofrida história de amor vivida pelos actores Nicole Kidman e Hugh Jackman.
A representação de ambos os actores é irrepreensível, mas concordo que a narrativa arrebatadora daquela relação amorosa sofre algumas quebras abruptas recuperada apenas na parte final do filme – o que na opinião dos críticos parece ser um desacerto menos perdoável do realizador. Uma história ao estilo de “E tudo o vento levou”. Se foi esse o risco assumido por Baz Luhrmann (o realizador), então, foi certamente ganho pois sentiu-se emoção na plateia!
Eu comovi-me!
Esta primeira componente é exaltada ao longo de todo o filme, com cenas emocionantes. É exemplo a cena em que um dos protagonistas (Drover) obriga um empregado branco a servir uma bebida ao seu amigo preto. Há imagens de intensidade fortíssima que não deixa a plateia indiferente. E bom cinema é isso mesmo: deixar-nos emocionar pelos personagens e sentirmos que estamos a ser “levados” pelas imagens. Este filme tem esse mérito pelo menos.
A segunda componente – tenho que confessar que sou suspeita porque não resisto ao charme de Hugh Jackman – converte-se numa sofrida história de amor vivida pelos actores Nicole Kidman e Hugh Jackman.
A representação de ambos os actores é irrepreensível, mas concordo que a narrativa arrebatadora daquela relação amorosa sofre algumas quebras abruptas recuperada apenas na parte final do filme – o que na opinião dos críticos parece ser um desacerto menos perdoável do realizador. Uma história ao estilo de “E tudo o vento levou”. Se foi esse o risco assumido por Baz Luhrmann (o realizador), então, foi certamente ganho pois sentiu-se emoção na plateia!
Eu comovi-me!
Saturday, December 27, 2008
Vidas diferentes...
Photo: Rob Bennett for The New York Times
«Life on the boat can be tough. "But it's a magical, fantastical thing and that's why we're here. You see the sun set behind the Chrysler Building every day. It sounds ridiculous, but you're so in touch with nature," Jonathan said.» in The New York Times-26.12.08
Wednesday, December 24, 2008
Tuesday, December 23, 2008
Monday, December 22, 2008
Great one!
Photo: Yuichi Hibi
«It was in 1992 that he began his nocturnal photographic quest. With a point-and-shoot camera he started recording the Manhattan he had come to love». in The New York Times- 19 Dezembro de 2008
Saturday, December 20, 2008
Friday, December 19, 2008
Sunday, December 14, 2008
Friday, December 12, 2008
Para o meu articulista preferido*!
Para muitos de nós ler jornais on line já se tornou um hábito matinal. Esta facilidade de acesso à imprensa tem algumas vantagens, uma das quais não ser preciso comprar o jornal só para ler a nossa crónica preferida. É engraçado como a necessidade de ler tal crónica aglutina não só uma procura de informação sobre a actualidade como o deleite na leitura de uma escrita personalizada, enquanto para o seu autor é certamente apenas mais uma tarefa cumprida. Cada leitor vai elegendo ao longo da vida os seus articulistas preferidos e criando uma relação de estima mesmo sem os conhecer. Talvez seja demasiado pretensioso julgarmos que conhecemos estes autores só porque lemos assiduamente os seus escritos nos quais manifestam umas vezes concordância, outras vezes crítica ou até escárnio sobre acontecimentos mundanos reveladores de gostos, apreços e preferências. Diria mesmo que não se conhecendo - leitor e escritor/jornalista, um deles tem sempre uma posição de desconhecimento privilegiada em relação ao outro. O leitor pode construir um idealizado perfil do seu articulista preferido a partir das opiniões escritas assumidas por este no decorrer dos tempos, o que não quer dizer que não exista o risco de não passar de uma mera divagação.
É neste ponto que os novos modelos de comunicação – blogs; e-mails – vêm diminuir as assimetrias entre o emissor e receptor do discurso. Podemos, hoje, através de e-mail ou por intermédio dos blogs comunicar e interagir quando o artigo de opinião nos chocou ou arrebatou. A fluência na resposta por parte do leitor só enriquece a mensagem a passar – quando se comunica é importante haver entendimento entre os interlocutores deixando a garantia que não há imprecisões no conteúdo da comunicação. A clareza da mensagem é inevitável para a durabilidade da relação entre leitor e o autor.
No meu caso o articulista eleito tem sabido lidar com as minhas opiniões divergentes o que me deixa feliz! Bem-haja!
É neste ponto que os novos modelos de comunicação – blogs; e-mails – vêm diminuir as assimetrias entre o emissor e receptor do discurso. Podemos, hoje, através de e-mail ou por intermédio dos blogs comunicar e interagir quando o artigo de opinião nos chocou ou arrebatou. A fluência na resposta por parte do leitor só enriquece a mensagem a passar – quando se comunica é importante haver entendimento entre os interlocutores deixando a garantia que não há imprecisões no conteúdo da comunicação. A clareza da mensagem é inevitável para a durabilidade da relação entre leitor e o autor.
No meu caso o articulista eleito tem sabido lidar com as minhas opiniões divergentes o que me deixa feliz! Bem-haja!
* dedicado a F.F.
Thursday, December 11, 2008
Nomeações para os globos de ouro!
Wednesday, December 10, 2008
Uma forte candidata!
Tuesday, December 09, 2008
Monday, December 08, 2008
Afectos silenciosos...
« Metropolitan Diary
Robert Caplin for The New York Times
I bicycle along the East River bike path every morning before dawn. I often see the same homeless people just north of East River Park between the F.D.R. Drive and the river. Since it is usually dark, I never make any contact with them and I assume they are sleeping. They never say a word.
Between some vacation time and needing a break, I recently did not ride for a two-week period. On my first predawn ride after returning, I rode past a man wrapped on a blanket, slumped on a bench.
Just as I was about to pass him, a loud voice boomed out, “Hey man, where you been? I was worried about you.”
I said I had been on vacation, and he simply said, “O.K., glad you didn’t get hurt.”
The next morning I rode past the same person; he said nothing and has said nothing since.
Forest Markowitz » in The New York Times- 08.12.08
Thursday, December 04, 2008
A árvore de Natal…
Photo por olvwu in FLICKr
Li no jornal Times que na última quarta feira uma vasta multidão juntou-se para assistir ao acender de luzes da árvore de Natal no Rockefeller Center, em Nova Iorque. O local esteve repleto de pessoas de todas as idades curiosas e entusiasmadas para assistir ao evento.
Quando acabei de ler o artigo senti vontade de estar presente naquele momento único na vida da cidade de NY. A árvore de Natal colocada todos os anos no espaço denominado Rockefeller Center é uma tradição natalícia exportada com enorme sucesso para o mundo inteiro, sendo que o cinema é sem sombra de dúvida um dos seus maiores promotores.
Muitas cidades tornam-se famosas pelos seus ícones urbanos e NY é um bom exemplo disso; Quem não referencia os seus táxis amarelos ou a sua árvore de Natal? Na verdade os símbolos citadinos são um dos máximos expoentes da sua vida própria.
Uma árvore de Natal não é uma mera peça de exibição de luz em função da sua natureza volumétrica. A beleza de uma árvore de Natal não deve ser pautada pelo ranking do seu tamanho. O seu simbolismo é muito maior.
A árvore de Natal da Cidade deve simbolizar partilha, ponto de encontro entre amigos e famílias que em seu redor partilham tempos de lazer e momentos que podem perpetuar na nossa memória. Crianças a saltitarem em torno da árvore contemplando as suas luzes. Um espaço público iluminado de cor e de afectos. Confesso não sentir tal emoção na minha cidade e por isso mesmo mantenho a minha preferência pela árvore de Natal do Rockefeller Center, em NY!
Quando acabei de ler o artigo senti vontade de estar presente naquele momento único na vida da cidade de NY. A árvore de Natal colocada todos os anos no espaço denominado Rockefeller Center é uma tradição natalícia exportada com enorme sucesso para o mundo inteiro, sendo que o cinema é sem sombra de dúvida um dos seus maiores promotores.
Muitas cidades tornam-se famosas pelos seus ícones urbanos e NY é um bom exemplo disso; Quem não referencia os seus táxis amarelos ou a sua árvore de Natal? Na verdade os símbolos citadinos são um dos máximos expoentes da sua vida própria.
Uma árvore de Natal não é uma mera peça de exibição de luz em função da sua natureza volumétrica. A beleza de uma árvore de Natal não deve ser pautada pelo ranking do seu tamanho. O seu simbolismo é muito maior.
A árvore de Natal da Cidade deve simbolizar partilha, ponto de encontro entre amigos e famílias que em seu redor partilham tempos de lazer e momentos que podem perpetuar na nossa memória. Crianças a saltitarem em torno da árvore contemplando as suas luzes. Um espaço público iluminado de cor e de afectos. Confesso não sentir tal emoção na minha cidade e por isso mesmo mantenho a minha preferência pela árvore de Natal do Rockefeller Center, em NY!
Também as árvores de Natal não se medem aos palmos!
Robert Caplin for The New York Times
«The tree lighting ceremony at Rockefeller Center in New York took place on Wednesday night (...)» in The New York Times -03.12.08