Thursday, July 29, 2004

DÚPLEX

Viver num dúplex até que é uma hipótese agradável, porque cria sempre aquela ideia de um espaço dividido entre a “zona de estar” e a “zona de ser”. A primeira é a área da casa onde nos podemos espreguiçar nos sofás frente ao televisor, receber os nossos amigos, ou mesmo aderir a uma  invasão pela criançada marcada por um acontecimento festivo.
A segunda é a parte da casa onde escondemos as nossas fragilidades, distribuída pelo piso superior do dúplex, e onde normalmente se situa a casa de banho privativa.
Na nossa casa de banho é-nos concedido, sobretudo às mulheres, o inocente pecado de viajar entre cremes e perfumes. Outras vezes há em que o pecado é menos perdoável, quando gozamos de uma regalada “banhoca” ao mesmo tempo que outro habitante da casa, geralmente o homem, desesperadamente faz contas ao tempo. Costumo, mesmo dizer, que a capacidade de bem gerir o uso da casa de banho é um medidor da relação familiar.
Poderá ser empolgante a vida num dúplex, mas há experiências bem diferentes. É o caso da história do filme em exibição, com realização de Danny DeVito, “Duplex”. Os “décors” prendem a atenção dos mais atentos ao “plateau”, mas o sentido de humor negro tem uma valia predominante. O final do filme, então, é mordaz...
Este filme deixa-nos a pensar que até um apartamento de sonho pode trazer problemas...

2 Comments:

At 5:53 PM , Blogger AS said...

Com o meu mau feitio e pouca paciência para dividir a sala de banho, o ideal seria um WC triplex... Três andares de puro prazer entre sais, cremes, muita espuma, tv e blogues...

 
At 2:40 AM , Anonymous Anonymous said...

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