Estou furiosa!
Faz algum tempo fiz um post a propósito do gravoso depósito de dejectos de animais nas ruas de Lisboa.
Hoje, a conduta da minha vizinhança ultrapassou todos os limites, despoletando em mim uma fúria imensurável. Quando cheguei ao carro deparei-me com uma mixórdia espalhada ao longo do pára-brisas e ardilosamente barrada nos puxadores das portas. “Valha-me Deus”, foram as minhas palavras de descrente convertida, perante aquela incrédula situação!
Exigia-se uma acção limpeza relâmpago, pelos menos, junto dos ditos puxadores para possibilitar um inócuo acesso ao interior da viatura. Para isso, socorri-me do balde lá de casa, numa versão maleta de mão, e lá fui descendo degrau a degrau uma escadaria própria de um terceiro andar de um prédio antigo de Lisboa.
A esta altura, devem já estar a congeminar as razões de uma atitude tão grotesca: Deve ser mesmo uma vizinha do pior…
Em defesa, alego ser uma vizinha cumpridora dos meus deveres e não partidária de mexericos usuais em bairros populares.
Agora, há de facto uma explicação possível para isto: ontem estacionei a minha viatura em lugar apropriado na via pública, não violando os direitos dos peões, mas exibindo, por puro esquecimento, um dístico localizado junto ao pára-brisas, diariamente usado para entrada livre no estacionamento da instituição em que trabalho, e que ostenta as minhas funções de funcionária pública.
Nunca saberei ao certo a razão, mas uma coisa é certa: esquecimentos daqueles podem sair caros!
Hoje, a conduta da minha vizinhança ultrapassou todos os limites, despoletando em mim uma fúria imensurável. Quando cheguei ao carro deparei-me com uma mixórdia espalhada ao longo do pára-brisas e ardilosamente barrada nos puxadores das portas. “Valha-me Deus”, foram as minhas palavras de descrente convertida, perante aquela incrédula situação!
Exigia-se uma acção limpeza relâmpago, pelos menos, junto dos ditos puxadores para possibilitar um inócuo acesso ao interior da viatura. Para isso, socorri-me do balde lá de casa, numa versão maleta de mão, e lá fui descendo degrau a degrau uma escadaria própria de um terceiro andar de um prédio antigo de Lisboa.
A esta altura, devem já estar a congeminar as razões de uma atitude tão grotesca: Deve ser mesmo uma vizinha do pior…
Em defesa, alego ser uma vizinha cumpridora dos meus deveres e não partidária de mexericos usuais em bairros populares.
Agora, há de facto uma explicação possível para isto: ontem estacionei a minha viatura em lugar apropriado na via pública, não violando os direitos dos peões, mas exibindo, por puro esquecimento, um dístico localizado junto ao pára-brisas, diariamente usado para entrada livre no estacionamento da instituição em que trabalho, e que ostenta as minhas funções de funcionária pública.
Nunca saberei ao certo a razão, mas uma coisa é certa: esquecimentos daqueles podem sair caros!
2 Comments:
É a silenciosa conspiração que se levanta contra o funcionalismo público :) Tu tens é que pôr a tua vizinhança na ordem. É pôr música às 2h da manhã. O pior é se eles gostam ...
Devias ter gritado antes: "Santa M***A!". Ainda bem que eu não tenho direito a estacionamento privativo...
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