Foi divulgada hoje, uma carta aberta da fundadora e porta voz do "International Committee Against Execution", dirigida ao Secretário Geral da ONU
Caro Mr. Ban Ki-Moon
Recentemente, temos recebido notícias muito preocupantes do Irão, sobre o caso de Sakineh Ashtiaani-Mohammadi. As notícias recentes indiciam que Sakineh, uma mulher de 43 anos, presa em Tabriz, condenada à morte por apedrejamento pela República Islâmica do Irão, corre sério risco de execução por enforcamento.
Nos últimos três anos tenho estado envolvida activamente no caso Sakineh, tentando salvá-la da pena de morte, à qual foi condenada, por isso, estou ciente de todos os pormenores deste caso.
Apelo à sua intervenção imediata, a fim de ajudar a salvar a vida de Sakineh. Primeiramente Sakineh foi condenada pelo Tribunal Província de Tabriz (capital do Azerbaijão Oriental), com a pena de 99 chicotadas e em seguida ao apedrejamento, pelo crime de "adultério,"cuja sentença foi confirmada posteriormente pelo Tribunal Supremo, em Teerão.
(...)
Na quarta-feira 11 de agosto de 2010 Sakineh, foi exibida, num programa da televisão estatal, fazendo uma confissão pública. O programa de TV -"20:30" - é o programa mais difundido da República Islâmica. Durante a emissão a Sra. Ashtiani leu um papel que tinha em mãos, não sendo claro o seu discurso. Nesse programa foi lido um texto acusando a Sra. Ashtiani do envolvimento no assassinato do seu marido, que é uma mentira. O facto de ter sido condenada à morte por apedrejamento, não foi mencionado, nem discutido no programa.
O objectivo desta transmissão é tentar legitimar junto da opinião pública sobre a decisão do governo islâmico, pelo que tememos que a pena de morte terá lugar brevemente"(...)* - em 13 de Agosto de 2010
* excerto do texto traduzido por objectiva3
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