Sunday, June 15, 2008

É sempre mais fácil "deitar abaixo" quando alguém não se aguenta em pé!

Nestas últimas duas semanas li críticas ferozes nos jornais e blogs à Amy Winehouse após a sua actuação no Rock in Rio em Lisboa.
É certo que não tenho nenhum mandato para defender a artista, mas apraz-me perguntar:
Será que não se venderam mais jornais à conta das manchetes sobre a fatídica "performance" de Amy no Rock in Rio ?
Será que não subiram as audiências com a repetida transmissão televisiva de excertos do desconcertante concerto?
Será que Amy Winehouse não quereria actuar naquela noite, mesmo pagando um preço alto?
Será que se Amy Winehouse não pussesse literalmente os pés no Palco instalado na Quinta da Bela Vista, as indemnizações chorudas a pagar não seriam uma dor de cabeça para os seus agentes cujas comissões também minguariam?
É latente que a situação de dependência do álcool e das drogas de Amy Winehouse prejudica fortemente a sua carreira. Amy como qualquer outro ser humano ao chegar a este ponto de uso abusivo de drogas corre sérios riscos- a droga e o álcool invadem o seu quotidiano e devoram qualquer sintonia com a realidade. Só há uma maneira de poupar este erro fatal: A tentativa da cura!
E se esse passo é fundamental para a sobrevivência existencial de Amy já não o é para a sua originalidade:como artista Amy é criativa e ousada com uma voz incomparável no universo da música. Amy respira arte não tenhamos dúvidas, e a coca e o álcool matam o físico mas não a alma!
Aliás, no mundo das artes encontram-se génios que fizeram essa travessia do deserto e provaram que os dons podem vingar! Como mero exemplo: Mary J.Blige; Johnny Depp; Robert Downey Jr.; Billy Bob Thornton.
Eu continuarei a ouvir as suas músicas, e venha daí alguém que atire a primeira pedra!


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