Como uma crítica * não levou a desistir da sua leitura diária!
COMO UM NÃO LEVOU AO SIM
Ferreira Fernandes -
DN [link] «
A distância que vai da quinta-feira, 1 de Dezembro de 1955, à terça--feira, 3 de Junho de 2008, parece ser de cerca de meio século. Mas é muito mais do que isso, é um passo enorme para a humanidade. Naquele dia antigo, Rosa Parks, findo o trabalho, apanhou o autocarro do costume, na Baixa de Montgomery, no Alabama. Rosa tinha 42 anos, cabelos lisos, usava óculos, era mulata, isto é, negra para os Estados Unidos. Sentou-se num daqueles lugares que os negros podiam usar, enquanto não houvesse brancos para eles. Algumas paragens à frente, entraram mais brancos e, com a naturalidade feita de costume antigo, os negros levantaram-se das suas primeiras filas. Todos o fizeram, excepto Rosa. O motorista não arrancou e veio preveni-la: "A senhora vai levantar-se." Ela disse: "Não, não vou." Entre esse "não, não vou" e o "sim, nós podemos" do agora nomeado candidato democrata a presidente americano não vai distância nenhuma. E desse nada se fez o tal passo enorme».
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