Ficção: Lisboa Perfeita
PHOTO by AURO in FLICKr
Tinha partido de Madrid e chegado à Estação do Oriente depois de duas horas de viagem, um dos maiores interfaces europeus, magnificentemente coroada pela obra de Santiago Calatrava.
Em seguida, apanhei um táxi rumo ao Terreiro do Paço. A viagem entre o Parque das Nações e a zona de Santa Apolónia permitia ver um território requalificado com preocupações ambientais e uma frente ribeirinha totalmente respeitada na sua morfologia, repleta de Lisboetas usufruindo saudavelmente dos seus tempos livres. Um rio Tejo não violado por obras fantasmagóricas de betão e com uma relação aberta e descomprometida com a cidade.
Virámos junto ao Museu Militar e fomos percorrendo toda aquela zona até à Casa dos Bicos. Todo edificado que constitui o limítrofe a sul de Alfama estava reabilitado e denotava uma nova vivência. Havia crianças de mochila às costas rumo às escolas do Bairro.
Estava tão empolgada com tudo o que via que resolvi sair do táxi antes mesmo de chegar ao destino, pedindo para sair em frente à Casa dos Bicos, sendo que o condutor entusiasticamente me confortou com uma gentileza inexcedível. Ao percorrer o trajecto entre a Casa dos Bicos e a Praça do Comércio desabrochava pela sua imponência o edificado recuperado anteriormente ocupado pelo Ministério das Finanças.
Mas foi quando cheguei ao meu destino que a minha respiração se susteve: Uma “Plaza Mayor “ digna de uma cidade cosmopolita impregnada de gente, onde os edifícios articulavam respeitosamente com a história da praça e uma vida social liberta de preconceitos, acarinhada pelo Tejo de águas limpas como pano de fundo. O Sol brilhava no Cais das Colunas e a luz reflectia-se em toda a Praça deixando-a majestosa e única no mundo…
Em seguida, apanhei um táxi rumo ao Terreiro do Paço. A viagem entre o Parque das Nações e a zona de Santa Apolónia permitia ver um território requalificado com preocupações ambientais e uma frente ribeirinha totalmente respeitada na sua morfologia, repleta de Lisboetas usufruindo saudavelmente dos seus tempos livres. Um rio Tejo não violado por obras fantasmagóricas de betão e com uma relação aberta e descomprometida com a cidade.
Virámos junto ao Museu Militar e fomos percorrendo toda aquela zona até à Casa dos Bicos. Todo edificado que constitui o limítrofe a sul de Alfama estava reabilitado e denotava uma nova vivência. Havia crianças de mochila às costas rumo às escolas do Bairro.
Estava tão empolgada com tudo o que via que resolvi sair do táxi antes mesmo de chegar ao destino, pedindo para sair em frente à Casa dos Bicos, sendo que o condutor entusiasticamente me confortou com uma gentileza inexcedível. Ao percorrer o trajecto entre a Casa dos Bicos e a Praça do Comércio desabrochava pela sua imponência o edificado recuperado anteriormente ocupado pelo Ministério das Finanças.
Mas foi quando cheguei ao meu destino que a minha respiração se susteve: Uma “Plaza Mayor “ digna de uma cidade cosmopolita impregnada de gente, onde os edifícios articulavam respeitosamente com a história da praça e uma vida social liberta de preconceitos, acarinhada pelo Tejo de águas limpas como pano de fundo. O Sol brilhava no Cais das Colunas e a luz reflectia-se em toda a Praça deixando-a majestosa e única no mundo…
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