A Intérprete (filme)
A noite prometia. Tinha conseguido reunir o clã cinéfilo naquele dia, à excepção da AS, que justificadamente preteriu o nosso encontro em função das suas obrigações profissionais. Os bilhetes do cinema foram reservados com a devida antecedência. Todo o cerimonial deixava antever um regresso memorável às salas de cinema, dada a abstinência cinematográfica à qual fui votada nos últimos tempos. E finalmente a “cereja no topo do bolo”, o filme “A Intérprete “, com Nicole Kidman e Sean Penn, e realização de Sydney Pollack.
Mas é caso para se dizer: a “cereja pariu um rato” …
Neste filme, Nicole Kidman surge na tela sem o magnetismo de “Moulin Rogue” ou mesmo de “Cold Mountain”. Se o seu papel como tradutora a trabalhar para as Nações Unidas, detentora de uma infância consumida na bela paisagem africana e sofridamente fragmentada pelos horrores aí vividos - fruto de uma liderança africana despojada de direitos humanos - está traslado no semblante natural e distante da actriz, a sua interpretação intrinsecamente seca anestesia o espectador. Poder-se-á, mesmo dizer, que não fosse o outro protagonista (Sean Penn), haveria um sério risco em adormecer na cadeira. Mas a verdade é que Sean Penn mantém – nos de olho bem aberto por todas as razões…
Por outro lado, o mistério da narrativa não é condimentado por deslumbrantes imagens, refugiando-se o realizador, quiçá por opção, numa simplicidade de planos o que poderia não frustrar o espectador, não fosse o enredo do filme estar centrado na apoteótica sala da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque.
Um filme a não perder por uma simples razão: Sean Penn!
Mas é caso para se dizer: a “cereja pariu um rato” …
Neste filme, Nicole Kidman surge na tela sem o magnetismo de “Moulin Rogue” ou mesmo de “Cold Mountain”. Se o seu papel como tradutora a trabalhar para as Nações Unidas, detentora de uma infância consumida na bela paisagem africana e sofridamente fragmentada pelos horrores aí vividos - fruto de uma liderança africana despojada de direitos humanos - está traslado no semblante natural e distante da actriz, a sua interpretação intrinsecamente seca anestesia o espectador. Poder-se-á, mesmo dizer, que não fosse o outro protagonista (Sean Penn), haveria um sério risco em adormecer na cadeira. Mas a verdade é que Sean Penn mantém – nos de olho bem aberto por todas as razões…
Por outro lado, o mistério da narrativa não é condimentado por deslumbrantes imagens, refugiando-se o realizador, quiçá por opção, numa simplicidade de planos o que poderia não frustrar o espectador, não fosse o enredo do filme estar centrado na apoteótica sala da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque.
Um filme a não perder por uma simples razão: Sean Penn!
3 Comments:
Gostei foi da cereja no topo do bolo. Aliás cerejas eu topo, e bolos também topo, e então com a Nicole Kidman nem se fala. Topo tudo!
já vi varias criticas desfavoraveis... mas tenho alguma curiosidade neste filme!
td bem por aí? bj.
Outra vez o Sean Penn??? Outra Roxanne?!
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