Só há a via do protesto!

Para o cidadão que trabalha na Baixa de Lisboa, uma regra essencial é utilizar os transportes públicos. Na verdade, nem sempre acontece, pelo que os prevaricadores desta regra sagrada acabam por ter de abrir os cordões à bolsa, para pagar o pecado do uso do automóvel nesta zona da Cidade.

Utente, pontualmente, do parque de estacionamento situado na Praça do Município de Lisboa, a pagar do meu próprio bolso, deparei-me em 31 de Dezembro de 2010, que a empresa CPE-Companhia de Parques de Estacionamento SA, detentora da sua exploração, desactivou o mecanismo da via verde.

Perante a situação dirigi-me à recepção do parque para saber qual a razão, pois o que se verifica nos parques concorrentes em Lisboa é exactamente o contrário, a introdução da via verde como mais uma forma de pagamento, para facilitar a vida aos utentes desses parques.
A resposta obtida foi que se tratava de opções de gestão!

Logo procedi a uma reclamação, por escrito, alertando para a localização privilegiada do parque, bem como os preços, à hora, serem dos mais caros de Lisboa, pelo que deveria haver uma preocupação de gestão numa óptica preço versus qualidade.

Aliás, salientei o facto da via verde ser um mecanismo que facilita ao utente a entrada e saída rápida do parque, reforçando que, estando este localizado numa movimentada zona central da Cidade, certamente, a sua existência só torna a vida dos utentes mais cómoda.

A opção de desactivar a vida verde é uma medida fácil visando arrecadar mais verbas, pela empresa exploradora do parque de estacionamento, dado que se exclui de suportar os encargos necessários à instalação e funcionamento daquele equipamento.

Recentemente constatei que a descativação se mantém, definitivamente, e as máquinas disponíveis para pagamento não cumprem a missão integral, porquanto nos pagamentos de valor inferior a 10 Euros, uma nota do mesmo valor, às vezes, mostra-se inapropriada, gerindo a máquina, por conta própria, o seu veredicto.

A qualidade do serviço aos utentes diminuiu, mas a empresa não se coíbe de cobrar o preço hora de estacionamento mais caro da Cidade de Lisboa.

Não há dúvida, que são os Lisboetas e os visitantes desta cidade que estão a pagar estas opções erráticas, incumbindo a cada um de nós fazer o seu protesto e recusar corroborar com estas situações!

Eu não estaciono mais naquele parque, ponto final!