“Mulheres” – Filme de gaja!
Perguntarão os leitores: o que é um filme de gaja?
Logo à partida, gostaria de justificar o uso do vernáculo “gaja”. Hoje em dia acentuou-se esta expressão, inclusive nos blogs, para caracterizar uma mulher com forte “alma” feminina – é até usual dizer-se gaja que é gaja…
Mas vamos ao que interessa: Porque é que “Mulheres” é um filme de gaja?
Há filmes cujo guião é nitidamente um apelo pedagógico ao consciente feminino para lidar com a infidelidade masculina. Esse tipo de filmes normalmente tem por protagonistas mulheres com vidas socialmente relevantes (vivem em boas casas e tem profissões prestigiantes) mas a infidelidade parece ser uma fatalidade de qualquer destino a dois. A sua estória da vida conjugal inclui um “plano” de percurso familiar caracterizado como invejável, e por parte do homem uma carinhosa experiência “fora de portas”. O final é quase sempre uma aprendizagem enriquecedora para o casal. Numa visão irónica dizer-se-ia que a moral da história é: se o seu companheiro cometer uma infidelidade encare como um ponto positivo, pois ele descobrirá brevemente que vai querer voltar para si. Para confirmar esta visão moralista dos afectos alinham-se duas ou três personagens amigas da vítima protagonista, cujos papéis se desbordam em baralhar o raciocínio feminino da companheira ferida: de um lado da balança espiga-se a culpa do inimigo (o terceiro elemento), do outro lado apregoa-se à visada a imperiosa tarefa de renovar o seu guarda-roupa interior de modo a libertar a sedução adormecida. Esses filmes deixam-nos sempre a sensação que a lingerie é meio caminho andado para a solução dos problemas conjugais.
É um facto que o guião desses filmes acaba por ser digerível pelas mentes femininas, nalguns casos ávidas de pistas para as suas problemáticas existenciais ou mesmo para não se sentirem as únicas no mundo…
Mas gaja que é gaja assiste ao filme, não gosta, mas também não reclama!
Logo à partida, gostaria de justificar o uso do vernáculo “gaja”. Hoje em dia acentuou-se esta expressão, inclusive nos blogs, para caracterizar uma mulher com forte “alma” feminina – é até usual dizer-se gaja que é gaja…
Mas vamos ao que interessa: Porque é que “Mulheres” é um filme de gaja?
Há filmes cujo guião é nitidamente um apelo pedagógico ao consciente feminino para lidar com a infidelidade masculina. Esse tipo de filmes normalmente tem por protagonistas mulheres com vidas socialmente relevantes (vivem em boas casas e tem profissões prestigiantes) mas a infidelidade parece ser uma fatalidade de qualquer destino a dois. A sua estória da vida conjugal inclui um “plano” de percurso familiar caracterizado como invejável, e por parte do homem uma carinhosa experiência “fora de portas”. O final é quase sempre uma aprendizagem enriquecedora para o casal. Numa visão irónica dizer-se-ia que a moral da história é: se o seu companheiro cometer uma infidelidade encare como um ponto positivo, pois ele descobrirá brevemente que vai querer voltar para si. Para confirmar esta visão moralista dos afectos alinham-se duas ou três personagens amigas da vítima protagonista, cujos papéis se desbordam em baralhar o raciocínio feminino da companheira ferida: de um lado da balança espiga-se a culpa do inimigo (o terceiro elemento), do outro lado apregoa-se à visada a imperiosa tarefa de renovar o seu guarda-roupa interior de modo a libertar a sedução adormecida. Esses filmes deixam-nos sempre a sensação que a lingerie é meio caminho andado para a solução dos problemas conjugais.
É um facto que o guião desses filmes acaba por ser digerível pelas mentes femininas, nalguns casos ávidas de pistas para as suas problemáticas existenciais ou mesmo para não se sentirem as únicas no mundo…
Mas gaja que é gaja assiste ao filme, não gosta, mas também não reclama!
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